Por Carol Sanches, G1 AL


Polícia investiga assassinato de professor da Ufal em Maceió

Polícia investiga assassinato de professor da Ufal em Maceió

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) começa a investigar nesta sexta-feira (17) a morte do professor José Acioli da Silva Filho, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que teve o carro e equipamentos domésticos roubados. Ele foi encontrado morto na residência onde morava, no bairro do Poço, em Maceió.

São investigadas as possibilidades de homicídio simples ou latrocínio, que é quando se mata a vítima para roubar.

“Essa linha de investigação de latrocínio se dá porque o carro do professor foi roubado, além do micro-ondas e alguns utensílios domésticos. Solicitamos as imagens de câmeras de segurança da região para serem analisadas”, informou o coordenador da Delegacia de Homicídios, Ronilson Medeiros.

O professor foi encontrado morto na noite de quinta (16) por um amigo, que teria estranhado sua ausência e foi até o local onde ele morava.

O delegado afirmou que testemunhas já foram convocadas a depor.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado para o local, o corpo apresentava duas perfurações na altura da orelha.

José Acioli era professor de dança da Escola Técnica de Artes (ETA) da Ufal, pesquisador, cenógrafo, artista visual e bonequeiro. Ele também foi professor da Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, ex-diretor do Museu Theo Brandão.

O corpo do professor foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 15h desta sexta, para sepultamento.

José Acioli da Silva Filho foi encontrado morto dentro de casa em Maceió, Alagoas — Foto: Divulgação/Secult

Grupo Gay fala em 'crime de ódio e preconceito'

Professor Acioli era homossexual, "militante incansável contra a LGBTQIAfobia em Alagoas, que a ferro e fogo defendia a liberdade sexual e igualdade de gênero", descreveu o Grupo Gay de Alagoas.

Em nota divulgada nas redes sociais, o Grupo Gay de Maceió cobra investigação do assassinato e classifica o caso como "crime de ódio e preconceito".

"Lutaremos com todas as nossas forças por justiça e elucidação de mais esse caso. O movimento LGBT se despede desse guerreiro", diz trecho da nota.

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