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Brasil coleciona medalhas e recordes em Olimpíadas de Matemática internacionais

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Por Andrea Tissenbaum
Atualização:

Equipe de medalhista do IMC | Foto: AOBM

Preparação dos "atletas" contou com mentoria da Associação Olimpíada Brasileira de Matemática e da gestora quantitativa Giant Steps.

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O Brasil tem se destacado na temporada de competições internacionais de matemática de 2022, com jovens de todo o país alcançando resultados recordes nos torneios de exatas. A delegação brasileira garantiu mais duas conquistas: país campeão na Olimpíada do Cone Sul, com quatro medalhas, e recorde de premiações individuais na IMC (International Mathematics Competition for University Students), com 46 medalhas.

Até então, a melhor marca do país na IMC era de 44 medalhas, conquistadas em 2021. Este ano, das 46 medalhas, nove são de ouro (First Prize), 12 de prata (Second Prize) e 25 de bronze (Third Prize), além de 19 Menções Honrosas.

Foram premiados estudantes de instituições como USP, Unicamp, ITA, IME, FGV-Rio, PUC-RJ, UFBA, UFC, UFRJ, UFABC, UFPE, UFAL e FB Uni. A IMC é a maior competição para estudantes universitários e recebe os mais destacados graduandos em matemática e ciências afins de todo o mundo. O evento deste ano aconteceu na Bulgária, em formato híbrido, e teve a participação de 667 estudantes.

Já no torneio do Cone Sul, uma das principais competições latino-americanas, sediado no Chile, participaram 32 estudantes de oito países. O time brasileiro conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata, incluindo um "ouro perfeito", alcançado quando Matheus Alencar de Moraes, de Fortaleza (CE), gabaritou a prova. O segundo ouro ficou com Leonardo Maldonado, de Sorocaba (SP), e as pratas foram para João Pedro Bandeira Lemos e Gabriel Bastos Duarte, ambos de Recife (PE).

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Competidores da Cone Sul e professores | Foto: AOBM

Em julho, o Brasil já havia alcançado outro recorde histórico na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO). Pela primeira vez, a delegação brasileira conquistou duas medalhas de ouro em uma mesma edição da competição, além de uma prata e duas de bronze.

As delegações que representaram o Brasil nas competições foram selecionadas entre os melhores estudantes de exatas do país e todos são vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Vale dizer que as medalhas em competições matemáticas podem ser critério de seleção para o ingresso em algumas das melhores faculdades do país. As chamadas "vagas olímpicas" são validas para a USP, Unicamp, UNESP e UNIFEI. Cada instituição de ensino define um critério de seleção e os cursos aplicáveis.

Antes de partirem para os torneios, os alunos receberam um treinamento intensivo oferecido pela Associação Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM) e pela Giant Steps, maior gestora quantitativa da  América Latina. Eles tiveram aulas específicas para competições internacionais com professores especializados em problemas de olimpíadas, além de mentorias e trocas de boas práticas com competições de outras edições.

O treinamento também contou com uma visita ao escritório da Giant Steps, que tem em sua equipe diversos campeões de olimpíadas matemáticas, físicos, PhDs e gestores experientes de mercado. A empresa é parceira oficial da AOBM e acredita na importância de se investir nas competições matemáticas para o estímulo à educação, desenvolvimento e retenção de talentos no país.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais Entre em contato: tissenglobal@gmail.com Siga o Blog da Tissen no Facebook Twitter.

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