Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Primeira cirurgia de tireoide sem cicatriz visível de Alagoas é realizada no HU

Caso foi de uma paciente de 49 anos com diagnóstico de câncer de tireoide

A primeira cirurgia de tireoide sem cicatriz visível no pescoço de Alagoas foi realizada no início do mês, por profissionais do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que integra a rede Ebserh.

O caso foi de uma paciente de 49 anos com diagnóstico de câncer de tireoide. A cirurgia teve excelente resultado clínico e estético, com alta hospitalar em 24 horas após a realização da intervenção cirúrgica.

Leia também

À época, o procedimento foi realizado por meio da técnica tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular (Transoral endoscopic thyroidectomy by vestibular approach – Toetiva). Segundo a médica Moana Cavalcante, cirurgiã de cabeça e pescoço do HU da UFAL, o procedimento é indicado para tratamento de nódulos de tireoide, benignos ou malignos. "É realizada com auxílio de equipamento de videocirurgia através da mucosa do lábio inferior, por onde a glândula é retirada”, explicou. Ela foi a profissional que fez a cirurgia, com o auxílio do cirurgião Rafael de Cicco, do Instituto de Câncer Dr. Arnaldo, de São Paulo.

A médica do HU ainda explicou que o principal diferencial é a “retirada da glândula tireoide sem deixar cicatriz visível no pescoço” e que isso era “algo indisponível até bem pouco tempo”. Já em relação à segurança, eficácia e pós-operatório, os resultados são semelhantes aos do procedimento convencional.

Além disso, Moana Cavalcante destacou o impacto na vida de cada pessoa. “O benefício cosmético de ausência de cicatriz só pode ser mensurado pelo paciente. Alguns têm atividade profissional com exposição de imagem ou sentem bastante desconforto com a possibilidade de uma cicatriz exposta definitiva”, argumentou. E acrescenta: “Pacientes com histórico de cicatriz prévia hipertrófica ou queloide são bastante beneficiados. Há, inclusive, trabalhos demonstrando que áreas afetadas por cicatriz na face ou pescoço são as primeiras observadas por um interlocutor durante uma entrevista”.

A nova técnica ficará disponível aos pacientes do HU da UFAL e será escolhida conjuntamente pela equipe médica e paciente. No entanto, a médica esclarece que nem todos os casos poderão ser submetidos à Toetiva, pois a técnica é “contraindicada para tireoides de grandes volumes ou em caso de câncer que atingem estruturas adjacentes ou metástases no pescoço”.

Equipe

Além de Moana Cavalcante e Rafael de Cicco, cirurgiões de cabeça e pescoço, a equipe responsável pela cirurgia pioneira em Alagoas também contou com os profissionais do HU da Ufal, Jacira Patricia Monteiro (médica residente - cirurgia geral), Matheus Custódio da Silva (médico residente -cirurgia geral), Raimundo Ribeiro de Moraes (médico anestesista), Filipe Diógenes Forte Melo (médico residente - anestesista), Érika Cavalcante Gomes de Oliveira (enfermeira), Josineide Santos de Freitas (instrumentadora) e Mônica Castanha (circulante de sala).

*com informações da assessoria.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas