Acampadas na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), desde a tarde desse domingo (24), famílias dos acampamentos e assentamentos de Alagoas marcham, na manhã desta segunda (25), Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, rumo ao centro da cidade. O manifesto deixou o trânsito completamente caótico na cidade.
A Marcha - que deixa a Universidade nas primeiras horas do dia - atravessa as principais vias da capital, como parte da Jornada Unitária em Defesa da Reforma Agrária, contra a fome e a miséria.
Com o lema “Vida digna no campo: essa é a nossa luta!”, participam do ato a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento de Luta pela Terra (MLT) e Movimento Terra Livre.
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Os camponeses e camponesas pautam, junto ao governo estadual, questões antigas dos movimentos de luta pela terra de Alagoas, como a resolução das negociações para aquisição das terras da massa falida do Grupo João Lyra, para assentamento das famílias acampadas na região, bem como a retomada dos processos de áreas que tiveram suas negociações paralisadas no último período, e aguardam posição do governo estadual para serem regularizadas.
Solidariedade
Como parte da Jornada, os Sem Terra realizam, na tarde de hoje, doação de toneladas de alimentos vindos dos acampamentos e assentamentos de Reforma Agraria na Vila Brejal e doação de sangue no Hemocentro de Alagoas (Hemoal).
*com assessoria