app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5695
Política

MINISTRO QUEIROGA INAUGURA SERVIÇO DE RADIOTERAPIA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve ontem em Maceió para inauguração do Serviço de Radioterapía/Acelerador Linear do Hospital Universitário (HU), que passa a funcionar após investimento de cerca de R$ 2,6 milhões provenientes do governo federal.

Por Jamylle Bezerra e Mariane Rodrigues | Edição do dia 17/05/2022 - Matéria atualizada em 17/05/2022 às 04h00

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve ontem em Maceió para inauguração do Serviço de Radioterapía/Acelerador Linear do Hospital Universitário (HU), que passa a funcionar após investimento de cerca de R$ 2,6 milhões provenientes do governo federal. Com o equipamento, pacientes oncológicos terão acesso a um tratamento de qualidade no combate ao tumor. “Como ministro da Saúde, é com grande alegria que venho aqui inaugurar esse serviço de radioterapia, porque, além da função de assistência para aqueles que precisam do tratamento radioterápico, nós temos a pesquisa e o ensino, que são as outras funções das instituições universitárias e, com isso, vamos ter uma política pública de saúde com mais concretude, mais eficiência e o fortalecimento do sistema de saúde”, afirmou Queiroga. O ministro afirmou ainda que, em todo o País, já existem 53 unidades como a inaugurada ontem no estado de Alagoas. Dessas, 40 foram inauguradas no governo Bolsonaro. O Acelerador Linear entregue ao Hospital Universitário é de alta precisão, capaz de emitir uma radiação que queima o tumor e que traz mais conforto para o tratamento do paciente com câncer. O ministro aproveitou a oportunidade para fazer um balanço das ações do Ministério da Saúde em todo o País. Ele lembrou que Alagoas tinha a menor cobertura em atenção primária, do ponto de vista do ConecteSus. Com os investimentos federais, houve uma melhoria significativa na cobertura. No país, atualmente, onde antes havia 55 Cievs, hoje existem 164. Os leitos de UTI também cresceram. Eram 23 mil e, no pico da pandemia, esse número passou para 45 mil, ficando ao final um legado de mais 7 mil leitos de Terapia Intensiva, em um investimento de R$ 1,2 bilhão. “Além disso, apenas três Lacens tinham condições de fazer o sequenciamento do vírus no início da pandemia. Hoje, os 27 têm capacidade para tal. Também distribuímos 7 mil respiradores”, falou. Diversas autoridades participaram da solenidade. Dentre elas, o prefeito de Maceió, JHC (PSB), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas). “Ao longo de cinco anos, a gente vem alocando recursos, cada ano, para o Hospital Veredas, Hospital Sanatório, Hospital Regional de Arapiraca, estamos inaugurando maternidade em Palmeira dos Índios, para as casas de Alagoas, Apaes, Adefal, porque são essas entidades que sustentam a ponta das necessidades das pessoas em nosso estado”. Em discurso, ele ainda fez críticas ao governo do Estado.”O governo do Estado gastou milhões do Fecoep para construir cinco novos hospitais gigantescos. É importante a construção de hospitais. Concordo. Mas não funcionam. Aí vemos o Veredas fazendo greve, a Santa Casa de Penedo fazendo greve porque não recebe recursos. Um consórcio espetacular dos municípios da região Sul está para perder todos os conveniados porque tem 12 milhões de reais em caixa e não recebe. Então o que é importante nesse momento? É a gente abrir os olhos”, afirmou. O prefeito destacou o esforço conjunto da bancada federal para trazer investimentos em saúde para o município. “A gente fica muito feliz da construção de um esforço conjunto da bancada federal, onde também ajudei a construir muitos dos sonhos do HU, como a UTI pediátrica. Maceió faz um investimento de 3 milhões de reais por mês na saúde pública. Mas fazer gestão de saúde pública não se faz com obra de engenharia, e sim, com bons atendimentos, e não podemos tratar a saúde pública com demagogia”, disse.

O reitor da Ufal, professor Josealdo Tonholo, ressaltou que o HU atende, atualmente, cerca de 88% da população que precisa do SUS em Alagoas e o novo equipamento chega para reforçar esses atendimentos. “Tínhamos perdido o acelerador porque, na gestão passada, não alcançamos os requisitos para conseguir o equipamento, mas agora conseguimos fazer com que ele chegasse”.

Mais matérias
desta edição