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19/05/2022 às 13:35

Conferência sobre projeto “Complexo Novo Museu Théo Brandão” delibera ações

O reitor Josealdo Tonholo falou sobre a importância de transformar o espaço da Praça Sinimbu em um corredor cultural O reitor Josealdo Tonholo falou sobre a importância de transformar o espaço da Praça Sinimbu em um corredor cultural

Por Jacqueline Batista - jornalista

A Ufal realizou uma conferência virtual para dar andamento ao projeto “Complexo Novo Museu Théo Brandão”, que tem o objetivo de restaurar o edifício histórico, construir um anexo e renovar o projeto expográfico do Museu Théo Brandão (MTB). Na reunião, foram discutidos os próximos passos a serem dados com o propósito de viabilizar a obra do equipamento cultural. 

O reitor Josealdo Tonholo falou sobre a importância de transformar o espaço da Praça Sinimbu em um corredor cultural, envolvendo os equipamentos que existem no local. Nesse contexto, a proposta do MTB pode ser o início de um projeto mais amplo. Tonholo enfatizou a necessidade de desenvolver ações como a catalogação do acervo da artista Tânia Pedrosa (cuja obra ganhará uma exposição permanente no anexo) e a realização do projeto executivo. “Temos que saber o que vai à exposição e o que ficará na reserva técnica. Hoje, temos um estudo preliminar. Se tivermos um projeto executivo macro em andamento, isso é importante para captação de recursos”, disse o reitor. 

Um dos primeiros passos para realizar esse objetivo aconteceu no ano passado com a finalização do projeto arquitetônico do edifício histórico do MTB, cuja autoria é da arquiteta, restauradora e professora da Ufal, Adriana Duarte, e de Cynthia Fortes, arquiteta do MTB. Já o projeto do anexo, que será construído no terreno lateral do MTB, foi desenvolvido por Cynthia e pela arquiteta e professora da Ufal, Thaisa Sampaio. Esse projeto está em uma etapa mais inicial do trabalho. “O anexo está na fase de estudo preliminar. Vamos trabalhar para chegar ao nível executivo”, destacou Cynthia. 

A professora Thaisa salientou que o projeto está no padrão apresentado pela prefeitura e será apresentado em uma reunião nacional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). “O projeto está tendo visibilidade. No momento, precisamos de uma força de trabalho para que avance em especificações, materiais e dimensionamento”, disse. 

O desenvolvimento do projeto acontecerá de forma dinâmica. Tonholo disse que a criação da “Associação Amigos do Museu” é uma ação que será desenvolvida paralela à catalogação. Já a diretora do MTB, Hildênia Oliveira, contou que o Museu pretende, durante o período da catalogação, realizar uma exposição itinerante por Alagoas, com peças de Tânia Pedrosa. 

Sérgio Moreira, representante de Tânia Pedrosa, revelou que existe um grupo de artistas realizando pinturas em homenagem a ela. “É uma turnê que começou em Paraty. O resultado será doado ao Museu. Isso vai reforçar e integrar esse projeto”, disse. Moreira ainda destacou que a obra de Tânia forma narrativas sobre as regiões de Alagoas e suas peculiaridades naturais e simbólicas. “Os quadros dela não têm abstração. Ela faz um recorte geográfico. Dá para contar uma história em cada quadro. O que será entregue à sociedade é algo perene, é uma instituição. Isso é uma causa imensurável”, concluiu Sérgio.

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