Cidades

Assaltos têm tirado o sossego de moradores na Avenida Paulo Holanda

Por Tribuna Hoje 03/05/2022 14h25 - Atualizado em 04/05/2022 09h49
Assaltos têm tirado o sossego de moradores na Avenida Paulo Holanda
Criminosos se aproveitam de trecho com pouca movimentação para fazer vítimas - Foto: Divulgação

Os moradores da Avenida Paulo Holanda, no bairro Cidade Universitária, na parte alta de Maceió, estão amedrontados com os assaltos que estão ocorrendo na via por conta de um muro danificado que pertence a Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Segundo os moradores, criminosos quebraram o muro para se esconder e assim roubar as pessoas que passam, além de motociclistas. O dano está sendo gerado há alguns meses.

“Os bandidos agem principalmente à noite, se escondem por trás do muro e se aproveitam quando alguém passa para assaltar. Os ladrões têm deixado até pedaços de metralha, como pedras e tijolos para dificultar a passagem de motociclistas e assaltarem, alguns até já caíram do veículo e os criminosos levaram a moto”, contou um morador que não quis se identificar por medo de represálias.



“A gente está dormindo e muitas vezes, acorda com os gritos de socorro das pessoas assaltadas, a responsabilidade de manutenção do muro é da Ufal, mas já faz meses que estes buracos estão ai e nada acontece, já foram feitas várias reclamações”, ressaltou.

Felipe Paes, superintendente de Infraestrutura da Ufal, informou que há ciência da situação e salientou que o caso é um tanto quanto complexo, porque já foram feitas outras tentativas de fechar os muros da universidade, porém os carroceiros quebram e fazem brechas para jogar entulhos.

“Temos problemas sérios com os carroceiros e os ladrões acabam se aproveitando dessa situação, infelizmente. Estamos com o nosso contrato de manutenção ativo e a ideia é fazer o fechamento de parte da Avenida Paulo Holanda, pelo menos para tentar amenizar. Mas sabendo que vai fechar, mas o pessoal vai quebrar de novo”, lamentou.

Ainda de acordo com Felipe Paes, o efetivo de seguranças da Universidade é reduzido, o que acaba não conseguindo identificar as pessoas que quebram o muro para se aproveitar da situação de fragilidade da comunidade.

“Temos plano de fechar esses muros e espero que aconteça em breve, porque a gente tem outras demandas também problemáticas dentro do Campus, mas a gente vai olhar para Paulo Holanda, sim”, reforçou o superintendente de Infraestrutura da Ufal.