Cidades
Greve na Ufal começa com mobilização de técnicos e docentes
Atualizada às 10h43
A greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) começa, nesta quarta-feira (23), com a realização da Conferência Livre, organizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) e Movimento Estudantil, já como primeira atividade do calendário de mobilização.
A conferência será promovida pelos três segmentos da universidade (técnicos, docentes e estudantes). O evento será realizado no horário das 8h30 às 13h. “A greve dos técnico-administrativos da Ufal foi deliberada, na segunda-feira [21], por meio de assembleia geral unificada on-line com os docentes e agora temos ações unificadas a serem desenvolvidas”, esclarece o coordenador geral do Sintufal, Ricardo Moresi.
Ele lembra que “as reivindicações principais da luta são a manutenção de verbas para as universidades e recomposição salarial emergencial das perdas de 19,99%. O trabalho de cada técnico da Ufal é fundamental para o pleno funcionamento da universidade. Nós – técnicos – contribuímos de forma decisiva para o pleno funcionamento da instituição”, enfatiza.
Mesmo sem a entrada dos docentes em greve por tempo indeterminado, tendo apenas um dia de paralisação, vários serviços da Ufal já devem sofrer em consequência da greve dos técnicos como laboratórios, centros de pesquisas, entre outros, que dependem totalmente do trabalho de pessoal técnico especializado para funcionar.
Ricardo Moresi ressalta que hoje estão passando pelas unidades acadêmicas buscando a mobilização dos técnicos para que haja uma boa adesão. "Pretendemos convocar o comando de greve para discutir determinadas questões e também para tratar do panorama nacional de como as entidades estão entendendo a possibilidade de paralisação nacional".
Na oportunidade, a direção do Sintufal distribui panfletos procurando manter contato com o público e expressando a indignação no sentido de mostrar quais são os pleitos e objetivos em relação a recomposição emergencial 19,99%.
HU
O Hospital Universitário que pode ter até serviços suspensos, dependendo da mobilização dos trabalhadores. O Comando de Greve dos técnicos da Ufal já está articulando um calendário de ações, que serão cumpridas no período da paralisação. Uma das agendas a ser cumprida diz respeito à pressão junto à bancada federal de Alagoas pela revogação da Emenda Constitucional 95 e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição 32, conhecida como reforma administrativa, que representa um ataque frontal ao Serviço Público.
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