Veja aqui posição da UFAL sobre cortes na Educação

Nesta quinta-feira (06) o reitor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Josealdo Tonholo foi às redes sociais explicar à comunidade acadêmica e a sociedade alagoana o risco que a instituição está correndo com o bloqueio orçamentário perpetrado pelo Ministério da Economia e o Ministério da Educação.

Segundo ele, o bloqueio retira 4 milhões e 800 mil reais do orçamento universitário que se soma aos cortes que já haviam sido aplicados, o que prejudica de maneira significativa o funcionamento da instituição.

No vídeo, publicado no Instagram @ufaloficial, o reitor faz um chamado à bancada federal e ao Senado pedindo representação e que assumam a bandeira da universidade que representa o maior vetor de desenvolvimento do Estado de Alagoas.

Veja o vídeo:

 

Em nota técnica, a UFAL informa:

“Com a gestão empenhada em minimizar os dados para a comunidade acadêmica, muitas medidas foram tomadas ao longo do ano. Diversas ações foram investidas para economia de recursos como remodelagens contratuais; implantação de sistema informatizado para gestão e fiscalização de contratos; compreensão e domínio das técnicas orçamentárias aplicadas; avaliação tempestiva das notas fiscais à luz das planilhas editalícias e referenciais pactuados nos certames licitatórios. Contudo, os melhores resultados são esperados a longo prazo.

E mesmo com todas as reduções que foram possíveis fazer os contratos permanentes deste ano já têm valor superior aos recursos disponíveis para o orçamento. Tonholo teme pelo que pode acontecer no início de 2023.

“Considerando que o ano que vem é pós-eleitoral, em que a gente nunca tem informação de quando que vem o orçamento, a gente estará com dívida rolada e com o orçamento nos primeiros meses caindo a conta-gotas, ou seja, não vamos conseguir honrar todas as contas no ano que vem”, previu Tonholo.

E o reitor adianta: “Esse ano a Universidade vai continuar funcionando com toda a sua energia, a gente vai conseguir acabar esse semestre letivo, mas para o ano que vem eu não sei nem se a gente consegue começar o ano porque as contas vão estar em aberto e eu não sei quais fornecedores vão sobreviver a esse calote coletivo que o governo federal está nos obrigando a fazer”.

Sobre o pagamento de bolsistas e fornecedores, o diretor Departamento de Contabilidade e Finanças, Alan Souza, tranquiliza as pessoas e avisa que as bolsas e os contratos relativos ao mês de setembro, a vencer em outubro, serão pagos regularmente.”

Veja a nota na íntegra clicando aqui.

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