COLETA DE DADOS

Projeto mapeia casos de violação de direitos humanos em Alagoas

Trabalho é realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas e pela Universidade Federal de Alagoas
Por Redação com OAB 12/04/2023 - 09:06

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Ascom OAB-AL
Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/AL, Roberto Moura
Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/AL, Roberto Moura

Um projeto de Ouvidoria da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), está mapeando casos de violação de direitos humanos no estado. A iniciativa tem como objetivo ouvir familiares e vítimas para entender a realidade e encaminhar soluções para os problemas identificados.

Desde fevereiro, quando os trabalhos começaram, foram realizadas cerca de 25 coletas de relatos. Os atendimentos são feitos mediante agendamento, todas as quartas e quintas-feiras, nos turnos da manhã e da tarde, pelo WhatsApp (99104-7116).

Através da Ouvidoria, não é feita apenas a coleta de dados, mas uma análise dos problemas identificados, como explica o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/AL, Roberto Moura.

"É como uma entrevista sociológica, no sentido de podermos averiguar melhor as raízes dos problemas, tanto para que possamos usar como fonte de pesquisa quanto para que busquemos os melhores encaminhamentos. É uma parceria com a Ufal para que possamos promover a construção de saber, a partir dos problemas que estão sendo elencados".

Fernando Jesus Rodrigues, professor da Ufal e líder do Grupo de Pesquisa Periferias, Afetos e Economias das Simbolizações (GruPPAES), destaca que a Ouvidoria tem como função primária ouvir as famílias sobre os direitos violados. Ao identificar um problema, é feita uma mediação ou encaminhamento para outros órgãos para que a questão possa ser sanada.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem tem feito um trabalho de escuta e acolhimento em todos os casos, mesmo aqueles que não estão dentro de sua área de atuação. "Diferentes pedidos são feitos, nem todos estão na alçada da Comissão, mas em grande medida, temos sido um lugar de escuta e também de defesa dessas pessoas", conclui Moura.

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