Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Sururu Branco na Lagoa Mundaú preocupa pesquisadores da espécie

O chamado “sururu branco” já é predominante e ameaça espécie nativa

O sururu branco, como ficou conhecido o Mytilopsis sallei, nova espécie que está na Lagoa Mundaú, tem preocupado órgãos ambientais, desafiado pesquisadores e colocado em risco o sururu preto (Mytilopsis charruana). Um dos problemas é o comprometimento com a renda de cerca de 3 mil pessoas que dependem da pesca e tratamento do molusco para sobreviver.

Há 11 meses, o sururu nativo não era mais encontrado na laguna. Recentemente, pescadores comemoraram a volta do molusco em um ponto específico da orla lagunar, embora em menor volume.

Leia também

Mas, para o professor e pesquisador Emerson Soares, a situação ainda é crítica. “Ali é o habitat natural do sururu nativo, então em algum momento ele retornaria, mas vimos que ele não voltou na quantidade que deveria e só se desenvolveu em alguns pontos”, ponderou Soares.

A baixa oxigenação, águas poluídas com carga excessiva de sedimento e metais pesados, e alto índice de salinidade e temperatura, são apontados como principais responsáveis pelo desenvolvimento do sururu branco.

Os sururus nativos encontrados estão pequenos, novos, então seriam necessárias também medidas de conscientização, como explica a professora Jucilene Cavali, bolsista de pós-doutorado no Laboratório de Aquicultura e Ecologia Aquática (Laqua) da Ufal.

“O ideal seria que esses moluscos não fossem capturados nessa idade, porque a espécie já tem sofrido com a competição e pressão do sururu branco, então a pesca se soma a esses fatores, por não deixá-lo chegar a um tamanho adequado”, explicou.

O Laboratório de Instrumentação e Desenvolvimento em Química Analítica (Linqa) da Ufal está avaliando a composição físico-química e contaminantes, além da composição nutricional da espécie exótica, em parceria com os  Laboratórios de Bromatologia também da Ufal e o Laboratório de Ciência da Carne (LCC), da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

“Já fizemos a primeira coleta e estamos em processo de análise desse bivalve, a fim de avaliar as possibilidades de aproveitamento, tendo em vista ser uma espécie mais resistente”, explicou o professor Josué Cariranha, coordenador do Linqa/Ufal.

As pesquisas estão sendo realizadas no âmbito do Projeto Laguna Viva, que tem como objetivo investigar, compreender e propor soluções aos problemas da Laguna Mundaú, envolvendo os laboratórios Laqua, o de Sistemas de Separação e Otimização de Processos (Lassop) e o Linqa.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas